quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Em um piscar de olhos.

1 comentários
Seus olhos não brilham mais, as palavras não são mais doces como antes. 
Os brinquedos estão guardados, e os vestidos e fitas de cabelo não saem do guarda roupa. 
Sua voz perdeu a doce melodia, dando lugar a um som rígido e preocupado. 
O bicho papão não existe mais; o que a assombra agora são as verdades desse mundo cruel. 
Não brinca mais de casinha; brinca agora de administrar sua vida. 
Não joga por diversão; agora joga para ganhar.
Não dá a devida atenção para o coração; substituiu-o pela razão. 
Não consegue sorrir sinceramente; deixa sua tristeza atrás de um sorriso de plástico. 
Não anda mais com sandálias confortáveis; usa sapatos de salto que deixam cansados os seus pés. 
Não consegue chorar; está tão congelada por dentro que lágrimas nem fazem diferença. 
Está sempre caindo; mas levanta cada vez mais forte, exatamente como aprendeu. 
Não se apaixona; gasta seus tempo com garotos fúteis. 
Já não sabe mais o que quer ser; anda sem destino dentro de sua mente. 
A pequena garota que se esgota ao extremo, tentando aceitar sua nova realidade. 

A realidade de uma grande mulher. 

Notas: 1, não curti. 
           2, mas teve gente que curtiu, então... rs.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Segredos.

0 comentários


Guarde tudo para si, por favor 
Proteja-se das pessoas, dos monstros
Dos que estão esperando. 

Dos que estão esperando
Esperando uma oportunidade
Oportunidade de te destruir.

O que você diz
O que você faz
Tudo pode ser usado contra você.

O que você revelar... 
Será escravo de tudo
De tudo o que disser.  

Pesadelo.

0 comentários

Toda sua vitalidade
Toda sua mente
Ela vai conseguir ter. 

Tudo o que você espera,
Tudo o que você deseja
Será dela, somente dela. 

Você só precisa deixar-se apaixonar
Aí, o pesadelo começa. 
Você deve entregar tudo o que tem.

Quem é ela? Aquela pessoa especial
A qual roubou sua voz, seus sentimentos
 Suas ações. E o mais importante... 

Seu coração. 

  

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Nada é o que parece.

0 comentários
"Nothing is what it appears to be" - Adele DeWitt (Dollhouse).

Eu não andei por muito tempo, mas percebi que o sempre não existe porque o 'pra sempre' sempre acaba. Aprendi que podemos evitar o que parece ser inevitável, que o que dizemos está dito, que o que fazemos está feito e não podemos voltar atrás. Aprendi que podemos nos apaixonar, nos magoar e continuar tentando. Aprendi que podemos amar com todo o nosso ser as pessoas que estão a quilômetros de distância e podemos desconhecer quem está fisicamente ao nosso lado.



Aprendi que amigos também dizem "eu te amo" e que conseguimos muitas vezes amar um amigo mais do que amamos a nós mesmos. Aprendi que leva muito tempo para amar o que odiamos, mas que pode levar apenas um segundo para odiar o que pensamos que amamos. Aprendi que mesmo sendo doloroso, o amor é lindo e deve ser vivido da forma que queremos. Aprendi que o ódio e o amor não andam juntos, porque eles são na verdade o mesmo sentimento, só que com propósitos diferentes - as duas faces da mesma moeda. Aprendi que a loucura e normalidade andam juntas e que só cabe a nós mesmo saber sobre nossa vida. Aprendi que não devemos pisar nos outros, mas que a nossa própria felicidade é o que realmente importa. 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Loucura.

0 comentários
"A loucura é a incapacidade de comunicar-se. Entre a loucura e a normalidade, que no fundo são a mesma coisa, existe um estado intermediário: chama-se 'ser diferente'" (Paulo Coelho)

Sim, esse é um tema que dá MUITO o que falar. Gera assunto, na moral. Sou completamente viciada no livro/filme Veronika Decide Morrer, então gosto bastante de tocar nesse assunto. A criatividade hoje está em baixa, então não sei se a postagem será lá aquelas coisas, mas vou tentar. Afinal, o que será de mim se eu não escrever? rs'
Se tem uma coisa que eu aprendi, é que a loucura nada mais é do que uma forma de se libertar. Veja por nós, seres humanos racionais. Agimos de forma 'normal', é isso o que todo mundo busca. Mas na realidade: o que é ser 'normal'?

Vivemos em uma sociedade onde todos tentam ser iguais. Pessoas deixam de viver suas vidas e tornam-se marionetes dos 'maiores'. Todos fazendo as mesmas coisas, sempre nos mesmo lugares. Todos seguindo regras que ninguém sabe quem criou. E parece (parece, sim) que gostamos de ser esse tipo de coisa. E os que são taxados de 'loucos' pela sociedades, são os normais. Os que não seguem regras, os que não são iguais a todos.

Algumas pessoas geralmente pensam: "O que vão pensar de mim se eu mudar? Se eu não seguir as regras, se eu fazer algo diferente? É, é melhor continuar como está. Não quero que me chamem de louco". E tem uma música que é tudo a ver com essa postagem *o* e eu gostaria de trabalhar com ela aqui também. Seu nome é Mad World - Gary Jules. "À minha volta são todos rostos familiares. / Lugares desgastados / Rostos desgastados. / Claro e cedo para suas corridas diárias / indo a lugar nenhum / Indo a lugar nenhum. / Quando as pessoas andam em círculos / é um mundo muito, muito louco. / Mundo louco. Mundo louco."


Deixam de viver o extraordinário para se encaixar em qualquer tribo, seguir uma vida padrão. E a loucura é o que há. Se apaixonar e se decepcionar, mas crescer cada vez mais forte. Pegar coisas simples do dia-a-dia e fazê-las especiais, fazê-las loucas, fazê-las lindas. Estar sempre mudando, esquecer os padrões da sociedade, quebrar regras de vez em quando, sorrir para um estranho, gritar com todas as suas forças, correr de alguém, correr para alguém, jogar bola no meio da rua, desenhar com corretivo nas calçadas, beber além da conta por apenas uma noite. Experimentar, conhecer, se entregar. Morrer de amor, dar um presente fora de hora, cair no chão de tanto rir, comer até não aguentar mais. Correr riscos, cair e sorrir, dizendo "é um dos muitos tombos que estão por vir". 


Seja louco por um dia. Viva o extraordinário, o anormal. Ou melhor... apenas viva. 


E me desculpem se perdi o foco no texto, né... rs. Mas é isso. 


Até a próxima. ;**

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mentira?!

2 comentários
"É uma condição do ser humano que todos mentem. A única variável é sobre o quê" - Dr. House.

Então, resolvi falar sobre esse assunto não tão falado. Pois é, na verdade, é um poema que escrevi alguns meses atrás, e então resolvi acrescentar mais algumas coisinhas nele e postar aqui no blog, já que minhas postagens estão paradas. D:' Enfim... ú.u

Como diria nosso incrível Dr. House, as mentiras são como as crianças. Inconvenientes, mas o futuro depende delas. É claro que mentir pode ser bom pra você porque o mundo fica com mais graça pra você. Mas de que adianta viver em um mundo onde nada é real, tudo é inventado? Bom, a mentira vicia, isso com certeza não dá pra negar. Através da primeira mentira, todo esse mundo falso começa.
"Todo mundo mente."

Você mente uma vez, e não pára mais. Você pensa que pode construir um mundo melhor através das mentiras o que é de fato errado e começa a mentir para as pessoas que você ama. Você mente, mente, mente e mente mais. Tudo parece perfeito, mas como dizem... a mentira tem perna curta ou não. E então, sua mentira está perto de ser descoberta. Você tenta - de todas as maneiras! - voltar atrás, mas vê que não tem mais jeito. Vê que você terá que falar a verdade, terá que pisar em cima do seu orgulho e deixá-lo bem quietinho. Vai ter que ir até o fim.

Aí, as pessoas mais queridas se afastam de você. Começam a dizer que você é um mentiroso e que de nada adianta e de nada vale estar perto de você. Isso tudo porque você as magoou com suas mentiras. Elas correm de você, fogem de você. E você fica ali, sozinho, naquele mundo aparentemente perfeito. Mas aquele mundo que era seu paraíso, tornou-se o pior dos piores infernos. Porque? Porque foi um inferno criado por você. Você teve passe livre pra escolher o que queria, e escolheu viver naquilo. Por fim, você percebe que não tem mais a sua vida.
Afinal, tudo aquilo não passa de uma grande mentira.


-