Um doce completamente amargo onde você se afunda em um misto de prazer e alegria, de dor e de tristeza, de
sinceridade e de
falsidade. Onde, geralmente, você se joga sem pensar, se entrega sem saber. Se vende sem um preço estabelecido, se doa inteiramente para a pessoa amada. E, em casos de sorte (de
muita sorte), esse amor é correspondido. Mas... Se você não pensar que está em um conto de fadas, vai ver a triste realidade. Vai ver que a maioria do belo amor é um contrato válido que você não sabe pra quê está assinando. Um dos mais dolorosos meios de vida, a forma mais inovada de sofrer. Você assina esse contrato e, em um dos
não melhores finais, ele é brutalmente rasgado. Então você sofre. Chora, grita, e descobre que isso foi somente um amor passageiro. Até começar
tudo de novo. No final, então, você descobre que de nada vale a pena amar se você não escolher a pessoa certa. A pessoa por quem vale a pena pagar todo esse preço, assinar esse contrato, rasgá-lo e jogá-lo fora. E depois refazê-lo quantas vezes for preciso. Por isso eu digo:
Sempre haverá a pessoa certa. Mas, para encontrá-la, comece por você mesmo. Afinal, não seria esse o princípio do amor?
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