sábado, 19 de março de 2011

Lua.

Seu brilho forte toca minha pele, tornando-me cada vez mais uma de suas filhas. Sua luz me envolve em uma doce melodia, e sua brisa suave deixa-me cada vez mais leve. Como minha pele é quase tão branca quanto ela, sinto-nos tão ligadas que, quando estamos "a sós", somos praticamente um só corpo. Quando estou sozinha e somente ela pode me observar, temos uma conversa tão franca que só poderia haver entre nós. Seus diversos nomes, apenas um significado: ternura. Paixão, solidão, amor, amizade, ternura, franqueza, tristeza, alegria, escuridão, luz... tudo se encaixa em seu brilho espetacular.

Um brilho quase não merecido pelo ser humano. Algo que só pode ser entendido por nós noturnos, amantes dela. Tão pequena quando vista aqui da Terra, e com uma força tão grande. Ela serve de amparo para corações partidos, sorrisos quebrados e olhos decepcionados. E, por final, as minhas palavras: Obrigada. Obrigada por todas as noites em que você me fez companhia enquanto eu chorava. Por todas as noites em que você me encheu com seu brilho infinito. Obrigada por toda a luz que você me ofereceu e que deixei entrar em cada célula do meu corpo. Obrigada, Lua. Obrigada.

(19 de Março de 2011, o dia em que percebi que parte do amor que eu queria poderia ser encontrado no brilho noturno da maravilhosa Lua.)

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